Chinese Wall: a segregação de atividades nas instituições financeiras

Você já pensou na quantidade de operações que um banco realiza diariamente? Além disso, essas instituições costumam possuir dados e informações sigilosas de seus clientes, que são pessoas físicas e jurídicas. Por esses motivos importantíssimos, existe uma proteção aos conflitos de interesse que podem haver dentro dos bancos, seja entre os funcionários ou entre os clientes. É o que vamos conhecer hoje: a Chinese Wall.

Esse assunto não só é importante para a prova da ANBIMA, mas também é essencial no dia dia do investidor que está inserido nas operações de fundo de investimentos. O nome Chinese Wall, com a tradução Muralha da China, foi construída durante as invasões que a China sofria da Mongólia, servindo como proteção ao país invadido. No universo financeiro, essa expressão também representa proteção. Vamos entender como ela opera dentro de uma instituição financeira.

Como funciona a Chinese Wall?

O Chinese Wall, ou Muralha da China, ou, por fim, Segregação de Atividades, é uma prática normatizada e orientada às instituições que operam nesse mercado, isto é, que fazem gestão de recurso de terceiros. Existe uma divisão entre a administração dos seus recursos próprios, ou seja, o próprio dinheiro do banco, e a administração de recursos de terceiros.

Suponha que não houvesse a Chinese Wall e houvesse um conflito de interesses. Por exemplo, um conflito de interesse da própria instituição, que precisa captar recursos e, então, oferece ao investidor seus próprios CDBs, visando o lucro e interesse por trás, sem pensar no que é melhor para o cliente.

Então, como o banco é o próprio administrador desses recursos, para que seja evitado qualquer tipo de conflito de interesses da instituição, é normatizado que haja essa segregação de atividades.

E essa segregação deve ser física. Isso determina que haja ambientes diferentes, inclusive para certificar que essas áreas não conversem entre si. É daí que vem o nome Muralha da China, para que haja essa separação e nenhum dos lados saiba o que está acontecendo do outro. Em um deles, permanece a administração do próprio banco (captação de recursos, compra e venda de ativos, etc), e do outro, o atendimento a clientes e consultoria a investidores.

Dessa forma, a Chinese Wall age como uma prática para que o mercado seja mais honesto, com todos os investidores tendo acesso ao mesmo nível de informações. Assim, garantindo realmente que o mercado financeiro exerça uma prática de excelência acima da média.

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