A Ibovespa obteve grandes oscilações nesta sexta-feira (26), devido a fatores externos e políticos que repercutiram no Brasil. Confira, no post de hoje, quais foram os acontecimentos que levaram a nossa Bolsa a oscilar nesse fechamento da semana.
1 – PIB dos EUA
O noticiário dos EUA anunciou um crescimento acima do esperado para o PIB do primeiro trimestre do ano. O país norte-americano alcançou 3,2% de alta. A expectativa mediana dos economistas era de que o PIB apresentasse crescimento de 2,3%. Os setores que mais impulsionaram a economia norte-americana o imobiliário e o mercado exterior (exportações). Isso implica que os EUA não terá aumento de juros previsto.
2 – Temporada de balanços no Brasil
Os balanços comerciais na área do varejo mostraram resultados positivos, também acima do esperado. As Lojas Renner e a Hering apresentaram grandes altas na movimentação da economia, fazendo com que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingisse uma alta de 2.1 pontos percentuais.
3 – Reforma da previdência
Esse é o terceiro fator que influenciou na instabilidade da Ibovespa hoje. As incertezas em relação aos trâmites da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados têm preocupado os investidores. Isso causa um medo generalizado na classe, que pensa duas vezes antes de comprar e vender papéis. Esse fator é um dos principais que tornam o mercado volátil.
A questão atual que envolve a aprovação da Reforma é a escolha do relator, que acabou sendo Samuel Moreira (PSDB-SP). Além disso, a proposta passou com muita dificuldade na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), contrário do que era esperado. Politicamente, essa etapa era considerada a mais fácil da tramitação.
4 – Queda do petróleo
A queda do petróleo no mercado internacional. Devido às sanções impostas pelos EUA ao Irã, houve cortes na exportação iraniana de petróleo. A consequência desses cortes levou o barril tipo Brent, que é a referência para a Petrobrás, a cair 2,7% na ICE Londrina.
Para remediar a situação, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) disse que pretende aumentar a produção para suprir os cortes do petróleo iraniano.
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